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Em discurso na ONU, Bolsonaro critica lockdown e obrigatoriedade da vacina

Presidente também atacou prefeitos e governadores em relação ao isolamento social e voltou a defender o tratamento precoce contra a Covid-19

Jair Bolsonaro (sem partido), discursou na Assembleia-Geral da ONU, nos Estados Unidos, nesta terça-feira, 21. Como de costume, o presidente do Brasil foi o primeiro a discursar a vários lideres mundiais, principalmente, em temas relacionados a pandemia.

O chefe do Estado lamentou as mortes ocasionadas por Covid-19, mas criticou as medidas mais rígidas, como o lockdown, para frear a propagação do vírus. Os especialistas são unânimes a estas decições, que tem comprovação na redução de casos e mortes. “No Brasil, para atender os mais humildes obrigados a ficarem em casa por decisão de governadores e prefeitos, e que perderam sua renda, concedemos um auxílio emergencial de 800 dólares para 68 milhões de pessoas em 2020”, disse o presidente. 

Bolsonaro resaltou que até o final de novembro todos que quiserem, serão vacinados no Brasil e apoiou a vacinação. Porém, rejetou a obrigatoriedade da vacina e a comprovação da imunização completa para frequentar locais ou viajar, por exemplo. “Nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário ou a qualquer obrigação relacionada à vacina”, afirmou.

Por fim, o presidente voltou a defender o tratamento precoce contra a Covid-19 utilizando medicamentos sem comprovação científica e com efeitos colaterais. Eu mesmo fui um desses que fez tratamento inicial, respeitamos a relação médico e paciente na decisão da medicação ser utilizada e no seu uso off label. Não entendemos porque muitos países, juntamente com grande parte da mídia, se colocaram contra a tratamento inicial. A história e a ciência saberão responsabilizar a todos”, falou Bolsonaro.

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