Nesta segunda-feira (13), chefes de Estado de diversos países assinaram um acordo de paz em Sharm el‑Sheikh, no Egito, para oficializar o cessar‑fogo na Faixa de Gaza. A cúpula, que não contou com representantes diretos de Israel e do Hamas, selou a primeira etapa de um plano de paz de 20 pontos.
Poucas horas antes da cerimônia, o Hamas libertou os 20 últimos reféns israelenses vivos que mantinha em seu poder, enquanto Israel anunciou a soltura de cerca de 2 mil prisioneiros palestinos.
O ex‑presidente dos EUA Donald Trump, um dos principais articuladores do acordo, foi uma figura central no evento. Em discurso, ele exaltou o dia como um momento de “renascimento” e afirmou que o pacto representava mais que o fim de um conflito: “o começo de uma nova esperança” para o Oriente Médio. A cúpula pretende definir os próximos passos do plano, especialmente no que tange à reconstrução de Gaza, monitoramento da paz e definições políticas para a região.