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Bolsonaro queria propor o adiamento das eleições, mas não teve apoio e desistiu

Equipe jurídica do presidente já informou a ministros do STF que em caso de derrota, o presidente vai tentar impugnar o resultado

O comitê eleitoral do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), projetou ultrapassar seu adversário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas pesquisas de intenção de voto na última semana das eleições. No entanto, a virada não veio, e o presidente voltou à posição de questionar a veracidade do sistema eleitoral brasileiro. Desde o ano passado, Bolsonaro pôs em questão o funcionamento da urnas, as mesmas que o elegeram em 2018. Quiz implementar o voto impresso, mas sem sucesso.

Diante desse cenário, o presidente marcou uma entrevista nesta quarta-feira, 26, com a intensão de anunciar que iria propor o adiamento das eleições, a quatro dias do fim delas. Bolsonaro se sentiu prejudicado pela decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Morais, de não investigar supostas inserções suprimidas da propaganda eleitoral do presidente em emissoras de rádio, ao pedido de sua campanha.

O presidente adotou uma postura radical e ao cogitar o adiamento, seus aliados políticos não o apoiaram. Eles falaram que a eleição está em curso, e que é preciso ter calma. Além disso, Bolsonaro foi alertado que se seguisse esse caminho, não teria o apoio de ninguém. Reflexo disso, foi que Bolsonaro apareceu ao lado apenas do General Heleno e de Anderson Torres, ministro da Justiça na entrevista. Os demais não quiseram participar. Com isso, o presidente recuou.

Ministros do Superior Tribunal Federal (STF) já foram informados pela equipe jurídica da campanha de Bolsonaro, que, se perder as eleições, ele vai tentar impugnar o resultado, querendo um ”terceiro turno”.

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