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Ciro Gomes concede entrevista ao SBT; veja principais pontos

Candidato afirma que concorre ao Planalto por necessidade e condena polarização

O candidato à presidência da República, Ciro Gomes (PDT) participou de uma entrevista, no SBT, nesta segunda-feira, 19. O apresentador Carlos Massa, Ratinho, será o mediador do quadro “Candidatos com Ratinho”, às 20 horas, com duração de 30 minutos.

Por quê ser presidente?

Ao ser questionado da razão de ser presidente, Ciro Gomes disse que sua candidatura é necessária para fugir da polarização entre Lula e Bolsonaro. “Eu não sou candidato porque é fácil. Eu sou candidato porque é necessário mudar”,

disse ele. Afirmou que a população sofre com juros e crediários. Para solucionar este problema, ele propõe uma renegociação de dívidas e descontos, juntamente com financiamento dos bancos.

Lula e a Esquerda

Quando questionado sobre seu posicionamento político, Ciro Gomes declarou que é de centro-esquerda, e que o termo “esquerda” foi roubado pelo PT. “Se você deixar, o PT leva até sua carteira”, declarou o candidato, criticando o partido do ex-presidente e candidato Lula. Ciro disse que Lula “está prometendo picanha e cerveja para o povo e está mentindo”.

Centrão e Reforma Tributária

Perguntado sobre o modo que irá se relacionar com o Centrão, o candidato diz que tem colegas lá, mas que não fará alianças com o bloco no Congresso. Ciro Gomes apoia a aprovação da Reforma Tributária. Ele quer simplificar o modelo tributário do país, tirando o peso dos mais pobres e transferindo para os super ricos, taxando 0,5% fortunas de quem tem patrimônio superior a R$20 milhões. Ainda afirmou que vai garantir R$1.000 para o programa de renda mínima por família. O pagamento é viável pela taxação dos super ricos

Saúde e Considerações Finais

Ciro Gomes propões reestruturar o SUS para aumentar o financiamento. Ele pretende regionalizar hospitais nos estados e que vai solucionar o problema da fila de espera logo nos primeiros 100 dias de governo, realizando multirões de cirurgias eletivas no Brasil. Ao fim da entrevista, em suas considerações finais, o candidato afirmou: “O sistema está empurrando para o povo escolher coisa ruim para coisa pior. Estou pedindo oportunidade. A eleição tem dois turnos. Se você acha que eu tenho boas propostas, me dê uma oportunidade”, finalizou.

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