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Confira os principais pontos da entrevista de Jair Bolsonaro ao Jornal Nacional

Ciclo de entrevistas com candidatos à presidência continua hoje, com Ciro Gomes

O presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu entrevista ao Jornal Nacional, nesta segunda-feira, 22. As perguntas foram feitas por William Bonner e Renata Vasconcellos, e a duração foi de 40 minutos. Meio ambiente, Centrão e pandemia foram um dos temas abordados. A sequência das entrevistas com candidatos ao Planalto continua nesta terça-feira, 23, com Ciro Gomes (PDT), a partir das 20hrs30min.

Na entrevista, Bolsonaro afirmou que terão eleições desde que sejam “limpas e verdadeiras” e que irá respeitar o resultado seja ele qual for. Ao ser perguntado sobre manifestações antidemocráticas de seus apoiadores, como o pedido da volta da Ditadura Militar, e fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro disse que isto é liberdade de expressão, e que faz parte da democracia, mas o que não pode acontecer é ele pedir o fechamento do Congresso e do STF.

Ao ser questionado sobre sua postura anti-vacina da Covid-19, o presidente afirmou que o país foi um dos primeiros a comprar os imunizantes para todos. Também disse que recusou a primeira proposta da Pfizer porque não havia garantia de responsabilidade da farmacêutica de se responsabilizar sobre efeitos colaterais. Bolsonaro declarou que o tratamento do tratamento precoce, que não tem comprovação científica, foi defendido por ele apenas em casos leves. Ao ser perguntado sobre sua postura durante o pico da pandemia, onde o presidente imitou pacientes com falta de ar, em tom de ironia, e disse que não era coveiro, Bolsonaro disse que lamenta as mortes.

Bonner questionou o presidente sobre a situação econômica do país. Jair Bolsonaro afirmou que suas promessas, feitas em 2018, foram frustadas, por conta da pandemia e da guerra na Ucrânia. E que as soluções oferecidas foram a queda nós impostos, auxílio emergencial oferecido de forma imediata, e que, por isso, a taxa de desemprego está em queda. Sobre ser questionado sobre o desmatamento na Amazônia, Bolsonaro declarou que existem leis que permitem tal desmatamento, e que não quer “queimar floresta a toa”.

Sobre o Centrão, bloco de políticos que Bolsonaro afirmou que não faria parte e que mudaria essa “velha política”, Bonner perguntou o motivo de tantos desses políticos em sua base no governo. O presidente declarou que precisa desse apoio para aprovar suas propostas.

Sobre a rotatividade de ministros da Educação, cinco, até agora, Renata perguntou o motivo de tantas trocas e quais os requisitos utilizados do governo para trazer ministros. Bolsonaro lamentou e disse que “o ideal era não ter essa rotatividade” e que “as pessoas se apresentam assim quando chegam”. Sobre a polêmica de desvio de verbas do MEC a pastores, o presidente afirmou que se “o ministro faz besteira, é problema dele… nós que começamos a investigar os desvios e não a PF”.

Em seu minuto dirigido a se direcionar a seus eleitores, Bolsonaro disse: “Peguei o Brasil numa situação crítica na questão ética, moral e econômica. Começamos a trabalhar, fizemos muitas reformas em 2019. Infelizmente tivemos a Covid, depois tivemos a guerra lá fora, tivemos uma seca enorme. E nós fizemos todo o possível para que a população brasileira sofresse o menos possível. Hoje você nota, o preço da gasolina caiu assustadoramente. Nada de canetada, foi um trabalho nosso junto ao parlamento brasileiro. Conseguimos R$ 600 de Auxílio Brasil para 20 milhões de pessoas, as mais pobres, conseguimos a transposição do Rio São Francisco que estava parado desde 2012, levando água para o Nordeste. Nós pacificamos o MST titulando terras pelo Brasil e 90% dessas titulações foram para as mulheres. Criamos o PIX tirando dinheiro de banqueiros fazendo com que a população pudesse se transformar muitos em pequenos empresários. Um PIX sem qualquer taxação em cima. Anistiamos 99% da dívida de um milhão de jovens junto ao Fies”

Além de Bolsonaro, outros três candidatos à presidência da República serão entrevistados no Jornal Nacional nesta semana – Ciro Gomes (PDT) estará no telejornal nesta terça-feira (23), Lula (PT) na quinta-feira (25) e Simone Tebet (MDB) na sexta-feira (26).

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